
Logo no início da audiência disciplinar, a defesa de Nick Diaz, representada pelo advogado Lucas Middlebrook, alegou que, apesar de o lutador estar presente, iria usar do seu direito de não testemunhar. A informação não foi muito bem recebida pela comissária Pat Lundvall, que se mostrou bastante irritada.
A defesa também pediu que o vice-procurador-geral de Nevada, Christopher Eccles, fosse retirado do caso por conta de sua conduta profissional. Segundo Middlebrook, Eccles seria não apenas procurador, mas também testemunha do caso, por ter revelado uma consulta do empresário de Diaz, Lloyd Pierson, sobre a possibilidade de o lutador obter uma autorização para uso de maconha medicinal por não conseguir submeter uma amostra de urina limpa antes de aplicar para a licença para lutar no UFC 183.
- Não aceitamos a argumentação de que o Sr. Eccles tem conflito de interesses - respondeu o chairman da comissão, Francisco Aguilar.
Eccles então explicou que Diaz se submeteu a três exames antidoping no dia do UFC 183, colhendo amostras de urina às 19h12 (local), às 22h38 e às 23h55. Todos os testes buscaram o “menu completo da WADA”(Agência Mundial Antidoping), ou seja, todas as substâncias proibidas pela agência em períodos em competição, incluindo drogas recreativas. Os exames feitos às 19h12 e às 23h55 foram colhidos pelo SMRTL (Sports Medicine Research and Testing Laboratory) e voltaram negativos. Apenas a amostra colhida às 22h38 e testada pela Quest Diagnostics, laboratório que não é certificado pela WADA, voltou positiva.
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